03 agosto 2010

Esclarecimentos sobre as diferenças apresentadas pelos institutos de pesquisas!

As diferenças de indicadores de intenção de votos registrados por vários institutos estão complicando a vida dos analistas. Há resultados para todos os gostos e preferências. As margens de erro astronômicas de quatro pontos comprometem a precisão das sondagens, permitindo inverter os vencedores, dependendo apenas das intenções dos leitores.

Dessa forma, muitos jornalistas têm buscado explicar essa disparidade em supostas diferenças metodológicas entre as pesquisas. Pois bem. Essa explicação é furada. Só existe uma forma de realizar pesquisas de opinião pública. Deve-se selecionar uma amostra que seja representativa e elaborar e aplicar um questionário da forma mais neutra possível.

O que pode variar é: o tamanho da amostra (cuidado, uma amostra maior não significa necessariamente uma amostra melhor), a base de dados que você utiliza para verificar as características da população que se deseja entrevistas (sexo, idade, renda e nível educacional são as mais comuns), como aquelas fornecidas pelo IBGE, IPEA, entre outras.

Portanto, não há que se falar em diferença de metodologias. Apenas em má ou boa execução dos dados ou em interesses ocultos das empresas de pesquisa.

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