Uma das maiores dificuldades encontrada por estrategistas eleitorais é o mapeamento das preferências das pessoas e o ajuste do discurso dos candidatos a elas. O problema é que os eleitores possuem muitas personalidades e os candidatos também! Achar uma sintonia entre eles não é fácil.
Tomemos a candidata Marina Silva como exemplo. Ela é mulher, ambientalista e evangélica. Uma mistura e tanto. Seu eleitorado “natural” seria composto de ativistas verdes e feministas com perfis bem progressistas. Entretanto, essas pessoas também tendem a ter posição favorável ao aborto, ao casamento gay e outros temas dessa natureza, que passam longe de qualquer candidata evangélica.
E agora, como Marina deverá se posicionar? Privilegiar posições progressistas ou conservadoras? Qualquer caminho escolhido implica em abocanhar milhões de eleitores e descartar outros tantos. E agora, Marina?
4 comentários:
Caso ela siga o seu Partido, dificilmente ela seguirá correntes conservadoras. Marina tem um grande problema: o partido defende uma coisa e ela outra. Esse confronto prejudicará seu nome como a terceira força eleitoral das eleições de outubro. Antes mesmo das eleições, Marina cometeu o grave erro de sair do PT.
Portanto, Dilma 2010.
Caro Leonardo Barreto,
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Abraço,
Felipe Varella
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