Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo de ontem (04), Tarso Genro responsabilizou justamente o acaso como principal responsável pelo crescimento político de Dilma dentro do PT.
"Ocorre que o partido estava fragilizado em função daqueles acontecimentos do mensalão. Tinha de ter alguém que tivesse um mandato subjetivo do partido para isso. E foi isso que o Lula fez, num vazio de vida partidária, apresentou a candidatura da Dilma como de composição, que não permitisse que os grupos políticos passassem a disputar a indicação. Acho que o Lula agiu corretamente porque havia um vazio de capacidade decisória sobre o assunto.”
Sem dúvida, o destino sorriu para Dilma, assim como fez para Sarney, Itamar, FHC (nos EUA, o livro dele saiu com o título "presidente acidental do Brasil"), etc... . Mas não se deve subestimar a ministra. Certamente, ela não estaria onde está se não tivesse tido a habilidade de retribuir o sorriso da sorte.
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