(El País, 13/09) 1. Nos anos 80, CDU e SPD somavam 80% dos votos. Hoje, apenas 60%. A CDU (União Democrata Cristã de Merkel), favorita nas pesquisas para 27/09, enfrenta o mesmo problema que a SPD (Partido Socialista Democrático): o crescimento dos liberais do FDP (liberal-democratas), dos verdes e da esquerda, o que inviabiliza, sozinhos, o controle do parlamento.
2. Programas Eleitorais: CDU: progressiva redução dos impostos. Seus parceiros liberais do FDP propõem um corte mais acentuado. CDU propõe postergar em mais 15 anos a proibição de usinas elétricas nucleares. Alemanha tem 17 usinas. \ SPD: Propõe leve redução aos de renda menor e aumento aos de renda maior e criar um imposto a transações financeiras. Promete converter o país em um Silicon Valley de tecnologias verdes e apoiar a indústria alemã, assim como fazer reformas na saúde e educação.
3. O voto é misto e duplo (distrital e em listas). A hipótese de uma grande coalizão outra vez volta a ser falada (CDU-SPD). Se CDU+FDP não alcançarem a maioria, há duas fórmulas com possibilidades: a Semáforo e a Jamaica. A Semáforo agrega o vermelho do SPD, o verde ecologista e o amarelo liberal. A Jamaica, bandeira do país, agrega o preto do CDU, junto ao amarelo liberal e ao verde. A frente de esquerda SPD, Esquerda e Verdes, aparece como ameaça, mas a presença no partido Esquerda do ex-SPD Oskar Lafontaine e dos ex-comunista do lado oriental a inviabiliza.
Informações retiradas do blog do César Maia (www.cesarmaia.com.br)
Nenhum comentário:
Postar um comentário