O favorito ao Senado é Cristovam Buarque. Paulo Octávio também. Entretanto, voltar ao legislativo não é sua primeira opção. Caso ele abra mão da vice-governadoria, pode perder o controle da sucessão de Arruda (em 2014, caso o atual governador seja eleito). Explica-se: em 2014, Arruda teria que deixar o cargo seis meses antes da eleição para disputar algum outro cargo eletivo. Logo, seu vice se tornará candidato natural, dado que possuirá a vantagem estratégica de controlar a máquina.
Filippelli sabe disso. E condiciona o apoio do PMDB à vaga de vice e coloca Paulo Octávio em uma encruzilhada. Por um lado, a adesão do PMDB aumenta significativamente o tempo de TV de Arruda. Por outro, dificulta o caminho de Octávio para o Buriti (será que ele aceitará ir para o sacrifício?)
- Cristovam Buarque (PDT) - 27.1%
- Paulo Octávio (DEM) - 23.2%
- Geraldo Magela (PT) - 13.2%
- Rodrigo Rollemberg (PSB) - 12.1%
- Tadeu Filippelli (PMDB) - 12%
- Robson Rodovalho (DEM) - 11.1%
- Junior Brunelli (PSC) - 9.6%
- Luiz Estevão (PTC) - 9.4%
- Chico Leite (PT) - 8.1%
- Jofran Frejat (PR) - 6.4%
- Adelmir Santana (DEM) - 3.2%
Filippelli tem o desafio de enfrentar sua primeira eleição sem a tutela/apoio de Roriz. Tenho minhas dúvidas e acho que o rompimento com seu "criador" cobrará seu preço...
Rodovalho e Brunelli possuem o mesmo problema: o desafio de eleger um evangélico para um cargo majoritário no DF.
Adelmir tem dinheiro. Mas nenhuma experiência eleitoral. O melhor, para ele, seria entender que descer do Senado para a Câmara Federal ou Distrital não é nenhum demérito.
Os outros são especulação.
Um comentário:
Excelente análise, Leonardo! Fomos contemporâneos na UnB, na Ciência Política. Talvez, por nome, vc não se lembre de mim. Gostaria, se possível, de saber seu e-mail. O meu: castrovarella@uol.com.br Parabéns pelo blog!
Abraço, Felipe Varella
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