Os Kirchner anteciparam as eleições parlamentares. Muitos pensaram se tratar de usar a curva do desgaste a seu favor. Outros diziam que jogavam as fichas numa eleição plebiscitária. No final não foi nada disso. Foi muito pior.
Com a antecipação da eleição para junho, e a posse dos novos deputados e senadores só em dezembro, haveria tempo de aprovar leis autoritárias neste intervalo. E assim foi. Primeiro, a lei delegada (dando poderes adicionais a K) foi prorrogada. E agora a lei de controle dos meios de comunicação.
Líderes da oposição argentina anunciaram que pretendem mudar a lei de radiodifusão aprovada pelos aliados do governo da presidente Cristina Kirchner. O plano é alterar vários pontos polêmicos do pacote conhecido como "lei da mídia", a partir do dia 10 de dezembro, quando novos senadores e deputados assumem seus cargos, revertendo a maioria que o governo detém atualmente na Câmara e no Senado.
Com a antecipação da eleição para junho, e a posse dos novos deputados e senadores só em dezembro, haveria tempo de aprovar leis autoritárias neste intervalo. E assim foi. Primeiro, a lei delegada (dando poderes adicionais a K) foi prorrogada. E agora a lei de controle dos meios de comunicação.
Líderes da oposição argentina anunciaram que pretendem mudar a lei de radiodifusão aprovada pelos aliados do governo da presidente Cristina Kirchner. O plano é alterar vários pontos polêmicos do pacote conhecido como "lei da mídia", a partir do dia 10 de dezembro, quando novos senadores e deputados assumem seus cargos, revertendo a maioria que o governo detém atualmente na Câmara e no Senado.
Ou seja: o casal K, ao antecipar as eleições e estabelecendo um gap entre o fim de uma legislatura e o início da outra, criou condições favoráveis para a aprovação de medidas impopulares. Quem está eleito pode votar sem medo, pois sua permanência está garantida... Quem não se reelegeu pode votar tranquilamente, pois não há mais nada a perder...
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