A filiação de Henrique Meirelles ao PMDB é um importante sinal da aproximação entre a legenda e a pré candidatura de Dilma Rousseff.
A escolha foi orientada por Lula e demonstra sua confiança na permanência do PMDB no seu projeto de continuidade política. O presidente é o principal articulador dessa aliança e sua intervenção é considerada vital para o seu sucesso, dado que PT e PMDB encontram-se em posições distintas em muitos estados.
Atualmente, há disputas diretas entre as duas legendas em pelo menos quatro estados (BA, PR, RJ e PA). Também existem “sabotadores”declarados, como o ex-governador Orestes Quércia, que já antecipou seu apoio a Serra, independente da decisão que seu partido tomar. Portanto, é possível que a sustentação dada diretório nacional do PMDB à Dilma não seja encontrada em várias unidades sub-nacionais.
A aliança PT-PMDB não acontecerá naturalmente na maioria dos estados e só se concretizará se for imposta de cima para baixo. Essa operação envolve riscos, especialmente para o PT, que terá que dividir a capacidade de transferência de votos detida por Lula com outras legendas.
Entretanto, a parceria continua sendo muito atraente e deverá ser buscada até o último momento por Lula, pois garantiria os 3 minutos e 12 segundos de horário eleitoral gratuito do PMDB para a chapa de Dilma.
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