Saiu na revista Veja (04 de fevereiro): para imprimir mais dinamismo à sua administração, o presidente Obama abusa dos torpedos para enviar ordens aos seus assessores:
"Na semana passada (...), Obama disparou mensagens para todos os lados. Na política externa, despachou enviados especiais para o Irã, para a fronteira entre o Afeganistão e o Paquistão, para o conflito no Oriente Médio e nomeou até um enviado especial para o aquecimento global".
Sem querer fazer comparações, mas já fazendo....
O Brasil também teve um presidente que adorava despachar por mensagens/bilhetinhos: Jânio Quadros!
Enquanto foi governador de São Paulo, estima-se que Quadros enviou 40.000 bilhetinhos. Veja alguns exemplos (retirados do site www.recantodasletras.uol.com.br):
1. Ao tomar conhecimento de que o Juiz de Paz de Apiaí fazia funcionar o cartório apenas uma hora por semana:
“Sr. secretário:
1 - Demitir.
2 - O homem não é do trabalho, mas de paz mesmo.”
(Jânio Quadros)
2. Ao diretor da E.F. Mogiana, que lhe comunicara ser impossível administrar a ferrovia com a verba alocada:
“O sr. está aí não apenas para administrar, mas também para fazer milagres. Reveja as tarifas e corte as despesas, quaisquer que sejam.”
(Jânio Quadros)
“Sr. secretário:
1 - Demitir.
2 - O homem não é do trabalho, mas de paz mesmo.”
(Jânio Quadros)
2. Ao diretor da E.F. Mogiana, que lhe comunicara ser impossível administrar a ferrovia com a verba alocada:
“O sr. está aí não apenas para administrar, mas também para fazer milagres. Reveja as tarifas e corte as despesas, quaisquer que sejam.”
(Jânio Quadros)
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