(Dep. Gustavo Fruet)
Os outros entrevistadores eram o prof. Ricardo Caldas (UnB) e o jornalista Monteiro Neto (Rede Vida).
Fruet destacou que a frente não visa criar um grupo de "implacáveis", tão pouco deseja perseguir muitos objetivos e correr o risco de perder o foco.
Sobre as causas da corrupção, o deputado destacou o uso de critério político para nomear ministros dos órgão de controle (TCU, CGU e Tribunais de Contas Estaduais), dificuldades da justiça, impunidade e organização das polícias.
No que se refere às soluções, acabamos caindo na questão da reforma política, que vem se transformando na tábua de salvação de todos os problemas nacionais.
Entretanto, surgiram idéias interessantes: o prof. Caldas sugeriu a criação de uma agência específica para o combate à corrupção. Outros temas foram a limitação dos cargos comissionados, fim do foro privilegiado e criação de um tribunal especial para o julgamento de autoridades.
Fruet também falou da importância que as crises possuem para o funcionamento do Congresso Nacional, constituindo uma força capaz de demover parlamentares do imobilismo e "forçarem" os consensos necessários para as mudanças.
Exemplo: a crise gerada pela denúncia de que o dep. Edmar Moreira utilizaria dinheiro da verba indenizatória para contratar serviços de suas próprias empresas fez com que a Mesa Diretora da Câmara tomasse a decisão de divulgar todos os gastos realizados pelos gabinetes.
Sem dúvida, um grande avanço!
No fim, ficam duas conclcusões: (i) há muito por fazer; (ii) o dep. Fruet é um dos melhores parlamentares de sua legislatura. Vale a pena acompanhar seu trabalho!
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